Processo de desenvolvimento da intervenção
Após a escolha do espaço em frente ao MOM e ao Lagear e a medição do ambiente em pauta, o grupo iniciou o processo de confecção de um modelo 3D pelo SketchUp e de uma maquete com a finalidade de experimentação de possibilidades de intervenção. Assim, segue, em primeiro plano, um vídeo com a demonstração do modelo digital por diversos ângulos.
Depois da melhor visualização espacial proporcionada pelo SketchUp, o grupo partiu para o desenvolvimento de um modelo físico. Inicialmente, ele seria feito inteiramente por papelão comum, porém esse material estava tendo suas falhas bastante evidenciadas, logo foi feita a opção por substitui-lo por papel paraná nas paredes. Foram utilizadas também folhas de papel sulfite para revestimento do chão, palitos de churrasco para sustentação, tintas e plástico para simulação do vidro na porta e nas janelas. A seguir, estão algumas fotos que retratam o processo de confecção da maquete.
Posteriormente, teve início o processo de execução da intervenção proposta, que consiste em uma série de fios que, mediante sensores, levantam-se conforme a passagem de indivíduos, o que se dá tanto no espaço em frente ao MOM e ao Lagear quanto na parede da escada. No ambiente localizado ao lado da escada, por sua vez, também há fios, mas que não se movimentam de modo automático, mas sim por meio de interação tátil direta. Vale ressaltar, ainda, a preocupação com as diferenças impostas pela passagem do tempo, que levou o grupo a criar um ambiente noturno através de uma luz em tonalidade amarelada. O desenvolvimento prático da ideia se deu em duas frentes iniciais: confecção dos fios a partir de linhas variadas somadas a miçangas e elaboração de uma trama para pendurá-los.
A próxima etapa foi de junção dos elementos preparados e posterior exposição da composição até então final, o que gerou duas críticas: a primeira referente ao fato de os fios estarem muito grossos, portanto desproporcionais à escala por nós aplicada; a segunda ao destaque dado aos nós utilizados para prender as miçangas aos fios, de modo a poluir visualmente as imagens por nós produzidas. Seguem imagens nas quais esses problemas são evidentes.
Por fim, o foco do grupo voltou-se à resolução dos problemas indicados. Para isso, foram aplicadas mais linhas de costura, visto que são mais finas do que as empregadas anteriormente, além de os fios terem sido refeitos sem que fossem empregados nós, com uso de cola para fixação das miçangas. Desse modo, segue uma foto da intervenção concluída, bem como vídeos para melhor ilustração.
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